terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Equipes e Equipes

Há uma corrente forte na administração moderna afirmando que as equipes são uma saída para a moderna estruturação de empresas. Muito se fala, pouco se faz. Sem dúvidas existem muitas vantagens no trabalho em equipe. Assim como não há almoço de graça, também não há benefício sem custo! O grande benefício das equipes é a redução dos custos, vinda da capacitação, todos estão aptos a fazer de tudo, dentro da equipe. O custo pago por isso é que não há especialistas em quase nada, podendo ocasionar dependência. Vamos pensar no episódio ocorrido recentemente com a Seleção Brasileira de Futebol no jogo contra a França. Será que tínhamos em campo de fato uma equipe? Acima de tudo uma equipe precisa querer alcançar os resultados, precisa estar motivada e ter orgulho da empresa, clube ou seleção. Mesmo que se tenha alguém como principal referencia/especialista (no caso da seleção talvez seria Ronaldinho Gaúcho), é preciso lutar sempre, um por todos e todos por um. Pior do que isso foi o comportamento do gerente, digo, do técnico que vendo a equipe sem produzir ficou apenas olhando o resultado. E o mais engraçado é que este mesmo técnico recentemente lançou o livro: “Formando Equipes Vencedoras”. Sinceramente não sei se este seria o título mais apropriado. Vejamos o caso da Alemanha que também foi eliminada, entretanto a garra e o vigor dos jogadores foi até o fim, e saíram de campo tristes, mas aplaudidos por toda a nação com a certeza do dever cumprido, o que nos remete ao dito popular “mais vale as lágrimas da derrota do que a vergonha de não ter lutado”.

Para se montar uma equipe, aqui está alguns aspectos que devem ser observados:
- O que a equipe vai fazer, ou seja, quais são os resultados esperados do trabalho da equipe?
- Quais os comportamentos, habilidades e as atitudes que essa equipe precisa ter para alcançar os resultados esperados?
- Tendo em, vista o que essa equipe vai fazer e as aptidões de cada membro, quais são as regras de conduta da equipe, como um todo, e das pessoas, individualmente, que compõem essa equipe, ou seja, o estabelecimento de regras de convivência, comportamentais?
- Como os resultados dessa equipe afetam tanto a organização na sua totalidade como cada uma de suas diversas partes integrantes?
- Como essa equipe será avaliada em termos de seu desempenho coletivo e individual?
- Como essa equipe será incentivada?
Mas para iniciar a primeira etapa, há uma atividade que é freqüentemente esquecida: a entrevista dos clientes, internos ou externos, que receberão os resultados - o que a equipe irá fazer, produzir - com a finalidade de verificar o que esses clientes efetivamente querem receber e os respectivos valores agregados a esse resultado, a serem produzidos pela equipe. Para fazermos uma entrevista com o cliente, a primeira coisa que devemos fazer é identificá-lo. Começar a montar a equipe de trás para frente: a primeira etapa é obter quais os resultados desejados, operacionais e não operacionais e os respectivos valores agregados. A partir deste ponto é só seguir as dicas acima. Um ponto em que pode restar dúvida é o seguinte: quem deve fazer isso? A gerência ou a própria equipe? Acredito que a resposta esta na linha do custo-benefício; quanto mais se delegar, maior a responsabilidade que a equipe vai assumir e mais focado nos resultados fica o trabalho do gerente. O gerente pode perder poder, mas ganha, e muito, no foco e nos resultados, pois as lateralidades, que tanto tempo tomam, passam a ser responsabilidade da equipe. Vamos a um exemplo prático: imagine uma equipe de vendas para a qual o gerente coloca eles poderem definir os critérios utilizados na repartição dos ganhos de produção da equipe e efetuar a própria repartição de ganhos. Colocando essa responsabilidade sobre os membros da equipe o gerente tira um pouco do seu poder, mas em compensação "não escuta nada com relação aos critérios utilizados, nem que esteja protegendo alguém". Já quando a própria equipe é quem estabelece critérios, deixa-se o paternalismo de lado, e o gerente pode focar melhor o desempenho da equipe, e o que ele, gerente, pode fazer para que o desempenho da equipe melhore, que em princípio deveria ser o seu foco. Mas isso significa uma grande mudança cultural e requer muito, muito tempo.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Logística : A natureza dos canais de distribuição

Como, na maioria das vezes, o produtor não consegue levar sozinho suas mercadorias aos pontos de consumo, ele necessita do esforço de distribuição de intermediários.


Um canal de distribuição é uma empresa jurídica ou mesmo uma pessoa física que se incumbe de levar um produto particular ou serviço do produtor ao consumidor.


Todas as atividades de marketing devem estar orientadas para o consumidor, inclusive o distribuidor. Qualquer que seja o tipo de distribuição escolhido é fundamental que o seu trabalho seja organizado em termos de:


* Volume de vendas a realizar em relação ao potencial de mercado do segmentos atendidos;


* Adequação dos níveis de estoque dos distribuidores para a tender à demanda de seus mercados;


* Qualidade e freqüência da assistência aos seus clientes;* Número ideal de distribuidores para cada área de mercado.


Fonte: Portal da Administração