quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Como melhorar as relações no seu trabalho?

Com muitas pessoas de diferenciados cargos e distintas personalidades num mesmo local de trabalho, fica difícil entrar em harmonia e garantir um ambiente totalmente saudável. Por este motivo, muitos conflitos podem acontecer.


Mas eles também podem ser evitados. Basta que você preste atenção nas suas atitudes e não se deixe levar pela pressão do dia-a-dia.

Não seja ansioso

A ansiedade faz com que você passe a não compreender a situação. Quantas vezes já ficou afobado e leu uma frase errada ou deu outro sentido a uma fala? Deixou que seu temperamento impedisse que seu colega se explicasse?


Com a ansiedade, você acaba por atropelar as demais pessoas e, como conseqüência, acumula erros e tem que refazer seu trabalho. Além disso, ela não permite que você pense, visualize a situação nem entenda o impacto das suas ações.

Quando a pressão do dia-a-dia aumentar, pare e se acalme. Tente desenvolver uma visão sistêmica e tome cuidado com o que irá dizer.

Mostre-se interessado

Ninguém gosta de uma pessoa que vive encostada ou de um peso morto dentro da equipe. Quem não entra no ritmo de trabalho e não produz para que a empresa progrida atrapalha, e muito, o ambiente de trabalho, bem como prejudica as relações com os colegas.

Evite estar sempre "um passo atrás", ou as pessoas vão perder a paciência com você. Mostre interesse pelo que realiza. De que maneira? Cumpra prazos e compromissos e não faça somente o que é obrigado a realizar.

Suas relações podem melhorar a partir do momento que você contribuir com idéias e quando for ativo e peça fundamental na empresa.

Cuidado com a inveja e arrogância

O ambiente de trabalho pode até ser competitivo, mas de maneira saudável. Não deixe que a busca pelo melhor trabalho suba à cabeça e elimine as pessoas a sua volta. Abra mão de influenciar o meio e não viva em função da derrota alheia: símbolos de inveja.


Além disso, nunca pense que sabe tudo, o que pode lhe transformar em uma pessoa arrogante. Não se torne tão competitivo a ponto de se afastar das pessoas. Saiba perguntar e ouvir atentamente!

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Trabalho em equipe

Dez ótimas dicas para o trabalho em equipe

Cada vez mais o trabalho em equipe é valorizado. Porque ativa a criatividade e quase sempre produz melhores resultados do que o trabalho individual, já que "1+1= 3". Por tudo isto aqui ficam dez dicas para trabalhar bem em equipe.


1. Seja paciente
Nem sempre é fácil conciliar opiniões diversas, afinal "cada cabeça uma sentença". Por isso é importante que seja paciente. Procure expor os seus pontos de vista com moderação e procure ouvir o que os outros têm a dizer. Respeite sempre os outros, mesmo que não esteja de acordo com as suas opiniões.

2. Aceite as ideiás dos outros

As vezes é difícil aceitar idéias novas ou admitir que não temos razão; mas é importante saber reconhecer que a idéia de um colega pode ser melhor do que a nossa. Afinal de contas, mais importante do que o nosso orgulho, é o objetivo comum que o grupo pretende alcançar.

3. Não critique os colegas

As vezes podem surgir conflitos entre os colegas de grupo; é muito importante não deixar que isso interfira no trabalho em equipe. Avalie as idéias do colega, independentemente daquilo que achar dele. Critique as idéias, nunca a pessoa.

4. Saiba dividir
Ao trabalhar em equipe, é importante dividir tarefas. Não parta do princípio que é o único que pode e sabe realizar uma determinada tarefa. Compartilhar responsabilidades e informação é fundamental.

5. Trabalhe
Não é por trabalhar em equipe que deve esquecer suas obrigações. Dividir tarefas é uma coisa, deixar de trabalhar é outra completamente diferente.

6. Seja participativo e solidário
Procure dar o seu melhor e procure ajudar os seus colegas, sempre que seja necessário. Da mesma forma, não deverá sentir-se constrangido quando necessitar pedir ajuda.
7. Dialogue
Ao sentir-se desconfortável com alguma situação ou função que lhe tenha sido atribuída, é importante que explique o problema, para que seja possível alcançar uma solução de compromisso, que agrade a todos.

8. Planeje
Quando várias pessoas trabalham em conjunto, é natural que surja uma tendência para se dispersarem; o planejamento e a organização são ferramentas importantes para que o trabalho em equipe seja eficiente e eficaz. É importante fazer o balanço entre as metas a que o grupo se propôs e o que conseguiu alcançar no tempo previsto.

9. Evite cair no "pensamento de grupo"
Quando todas as barreiras já foram ultrapassadas, e um grupo é muito coeso e homogêneo, existe a possibilidade de se tornar resistente a mudanças e a opiniões discordantes. É importante que o grupo ouça opiniões externas e que aceite a idéia de que pode errar.

10. Aproveite o trabalho em equipe
Afinal o trabalho de equipe, acaba por ser uma oportunidade de conviver mais perto de seus colegas, e também de aprender com eles.

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Gestão de Pesssoas: Todos ou ninguém

Floriano Serra
O estopim das verdadeiras e efetivas mudanças comportamentais que transformam o executivo num líder vencedor não está em outros idiomas, em diplomas nem em eventos sofisticados, senão dentro de cada indivíduo – mais precisamente dentro do coração de cada um. O começo de tudo é o coração.
Imagine a seguinte situação numa empresa qualquer, em qualquer área: numa determinada segunda-feira, o diretor chega para o expediente diário e...não há mais ninguém alem dele no departamento! Não me perguntem o que aconteceu, estou apenas dando um exemplo e pedindo a cada leitor que use sua imaginação. O fato é que, em um determinado departamento, em plena manhã de segunda-feira, não chegou mais ninguém para trabalhar além do Diretor. Poderia ser um Gerente. Poderia ser o Presidente da firma. O cargo não importa para o assunto que desejo abordar, desde que tenha pessoas sob seu comando.
Passados poucos minutos, nosso bravo diretor solitário pensa: “ok, eu pego esse pessoal, um a um. Espere só eles chegarem!...”.
Acontece que o tempo vai passando e eles não chegam. Aí dá 9 horas e os telefones começam a tocar desesperadamente, os clientes começam a chegar para a reunião – e estão todos lá na portaria sem saber o que fazer porque não há ninguém para atendê-los. Surgem também os fornecedores, os cobradores, os fiscais do trabalho, os e-mails vão abarrotando a caixa de mensagem, o telefone do fax não pára de tocar, a produção do dia ainda não começou, os vendedores ainda não começaram a vender...Gente, que loucura!
E o diretor grita já quase desesperado:“Alôoooô! Tem alguém aqui? Onde estão todos?” e pensa: “Ah, e essa sede terrível!.. “ - e grita outra vez:- Alguém me traz um copo d´água? Um cafezinho também!
E nada. Silêncio absoluto – não fosse pelos telefones tocando e aquele sininho repetitivo do Outlook informando que tem mensagem nova. O diretor sente que a sua pressão arterial já está acima do que devia – mas quem vai medir sua pressão?
Essa situação seria engraçada se não fosse dramática. O que realmente desejo com essa abstração é ilustrar ou exemplificar uma coisa vergonhosamente óbvia e que eu despudoradamente, nos meus artigos e palestras, venho insistindo em escrever ou discursar sem o menor receio de pecar pela obviedade: uma empresa não existe sem os seus funcionários. Para o caso de alguém não ter me entendido bem, direi de outra forma: nenhum Presidente, Diretor ou Gerente consegue fazer o seu trabalho, atingir as suas metas de produção, de serviços ou de vendas se não contar com a ajuda absolutamente indispensável da sua equipe ! Pronto.
Isto é: ponto! - Ora, mas isso é óbvio, isso tá na cara!
Ah é? Pois se isso é tão óbvio assim, se isso “tá na cara”, por que é que ainda há um monte de executivos tratando mal seus funcionários, hein?
Eu já disse a vocês que 70% dos trabalhadores do Brasil sofrem de estresse e 30% deles estão no pior nível da doença, com tendências ao suicídio – segundo informou ano passado a Ana Maria Rossi, presidente da ISMA/Brasil (International Stress Management Ass.), em entrevista publicada na Gazeta Mercantil?
Também já disse a vocês que, para cada duas demissões ocorridas no mercado, uma é gerada por incompatibilidade de convivência com o chefe imediato, segundo estudo realizado pela área de Executive Search da KPMG, e publicado no site www.valoronline.com.br/valoreconomico, em fins do ano passado?
Pois é. Nunca se falou tanto em “equipes de alta performance” como agora. Praticamente a cada semana aterrisa no Brasil um “guru” (aaaaargh!) estrangeiro com fórmulas mágicas para se obter o sucesso através de pessoas motivadas...e nada! O auditório fica lotado (apesar do alto preço da inscrição), os hotéis são luxuosos, os coquetéis são fartos, as recepcionistas são amáveis e simpáticas... mas cadê as mudanças comportamentais? Não que o ser humano não seja capaz de mudar – claro que é, desde que o queira e se esforce para isso. Não que o treinamento não ajude nessas mudanças – claro que ajuda – mas o que ocorre em geral é que justamente quem precisa dessa ajuda não comparece ao treinamento. Não que uma boa terapia não ajude o individuo a repensar seu jeito de ser e de tratar os outros, mas quantos executivos você conhece que pede ajuda a um psicólogo para saber como tratar melhor seus funcionários?
O que vou revelar, dentro do caminho da obviedade, é de uma singeleza franciscana – ou beneditina, não sei qual é a referência mais forte como símbolo de simplicidade. Mas vamos lá: o estopim das verdadeiras e efetivas mudanças comportamentais que transformam o executivo num líder vencedor não está em outros idiomas nem em eventos sofisticados, senão dentro de cada indivíduo – mais precisamente dentro do coração de cada um. Poder sem afeto é tirania.
Liderança sem humor é despotismo. O começo de tudo é o coração.
Porque se o gestor - independente do nome do cargo - não gosta de gente, se não acredita que deve respeitar as pessoas, se não vivencia suas emoções e se não tem afeto e alegria dentro de si para temperar com solidariedade e otimismo as pessoas que o ajudam a conseguir resultados, então não é pelos inúmeros diplomas acadêmicos obtidos que seu racional vai conseguir entender os sensíveis caminhos da motivação humana.
A fantasia que usei no início deste artigo pode fornecer subsídios à razão. Mas não acredito que seja suficiente para fazer algum Diretor ou Gerente programar, ainda para hoje, uma reunião com todo seu pessoal para desculpar-se de suas constantes e desrespeitosas atitudes de mando.
É preciso ver os colaboradores com o coração – o que, segundo Saint-Exupéry (que me perdoem os intelectuais...), é a única forma de se ver bem.
Já se sabe que educação só funciona com afeto e respeito. Saibam todos que liderança também. Ninguém sozinho é melhor ou pode mais que todos nós juntos. Daí o título deste artigo: em termos de gestão de pessoas, ou você enxerga TODOS...ou pode ficar sozinho - e não apenas
simbolicamente.
Floriano Serra é psicólogo, Diretor de Recursos Humanos e Qualidade de Vida da APSEN Farmacêutica, fundador e diretor-presidente do IPAT -Instituto Paulista de Análise Transacional e da SOMMA4 Desenvolvimento Pessoal e Organizacional. É palestrante e autor de mais de uma dezena de livros sobre o comportamento humano (o mais recente é O gerente que veio do céu) e escreve artigos para diversos jornais, revistas e sites de RH.

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Sob suspeita

Veja por que detalhes como roupa, modos ou adjetivos escritos no currículo fazem o headhunter olhar de lado para um candidato

Por Daniela Diniz

Um candidato nunca tem a segunda chance de causar uma boa primeira impressão.A frase é da headhunter Magui Castro, da Southmark, consultoria que recruta executivos, com escritório em São Paulo. Para Magui e para boa parte do pessoal que caça, entrevista e recruta executivos o primeiro contato com o candidato pode ser fatal para o sucesso (ou não) do processo. Veja a seguir atitudes e certos exageros que podem azedar sua entrevista.

Há quem cisme com: o falastrão. Isso porque: ninguém gosta de ser chamado de querida/ o,coraçãoou de outros termos que demonstram bajulação.Sugerir uma intimidade que a situação não requer revela que o profissional não sabe avaliar os contextos no qual se insere, diz Jacqueline Resch, sócia-diretora da Resch Recursos Humanos,empresa carioca que recruta e seleciona executivos para cargos de gerência e diretoria.Outra postura que irrita é quando o candidato desembesta a fazer perguntas.Os que falam demais, enrolam e são prolixos não causam uma boa impressão, diz Magui,da Southmark.E, por mais informal que você seja, evite gírias e palavras muito coloquiais.

Há quem cisme com: o marqueteiro. Isso porque: headhunter odeia adjetivos como dinâmico, criativo, inovador.Cabe ao entrevistador avaliar essas características pelo histórico profissional,diz Grace Pedreira de Cerqueira, da consultoria paulista Grace & Co, que recruta executivos de alto escalão.

Há quem cisme com: o arrogante. Isso porque: ninguém merece um sujeito que tem o ego maior que o mundo.O headhunter não se interessa pela linhagem da sua família ou quantos contatos importantes você tem.Há candidatos que acham bonito desfilar o networking, diz Renata Fillipi Lindquist, sóciadiretora da Mariaca/InterSearch, unidade responsável por recrutamento de executivos,em São Paulo.

Há quem cisme com: a perua. Isso porque: A melhor opção para os homens é sempre terno e gravata, é preciso passar a imagem de sobriedade, diz Renata, da Mariaca/InterSearch.As mulheres devem evitar saias curtas,decotes,maquiagem exagerada e bijuterias que chamam mais atenção do que a candidata, afirma Jacqueline Resch.

Há quem cisme com: o atrasado (e sem modos) Isso porque: alguns traços do comportamento são fatais, como não ser pontual. Chegar atrasado na entrevista passa a sensação de que você repetiria isso em reuniões na empresa e com clientes. Péssimo. Falta de compostura, então, encerra qualquer conversa. Por mais que digam para você ficar à vontade, saiba que os headhunters se irritam com o candidato que se esparrama na cadeira, achando que pode ficar à vontade mesmo como se estivesse em casa. Manter o celular ligado durante o papo também queima seu filme. Pior ainda quando você resolve atender.

Há quem cisme com: o sem-noção. Isso porque: há executivos que adoram levar sua coleção pessoal minha carreira. Não agrega nada à entrevista apresentar prêmios que você ganhou, reportagens em que apareceu, cartilhas, relatórios, projetos etc. Isso é gol contra. Esse tipo de material não serve para nada. Na verdade, é o tipo de postura extremada, que geralmente barra um candidato de evoluir no processo de seleção, diz Magda Fraga, da DPS Consult, consultoria de recrutamento de São Paulo.

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Mudanças Organizacionais

por Piedley Macedo
Devido a um ambiente de alta instabilidade e a satisfação do cliente se tornar cada vez mais difícil de se atingir as organizações veêm a necessidade de sempre esta acompanhando as oscilações mercadológicas, mudando continuamente a fim de criar um diferencial competitivo procurando maximizar a qualidade de seu produto/serviço e minimizar seus custos operacionais.
Mas, o que é Mudança organizacional?
Segundo Sterphen, mudanças organizacionais nada mais é do que qualquer alteração, planejada ou não, na relação entre a organizacão e o meio ambiente, que possam trazer consequências na eficiência ou eficácia organizacional, ou seja, uma necessidade organizacional para conseguir se adequar as variações do mercado, afim de satisfazer o seu cliente externo e por consequência vencer a briga com o seu concorrente.
Mas o que forçar as organizações sempre terem que mudar?Dentre varios fatores que forçam a mudança organizacional podemos citar:
* Envelhecimento Precoce - Seu produto for substituido por um produto mais avançado e morrer perante o mercado.
* Evolução Tecnológica - Seu concorrente adquirir uma tecnologia que venha a facilitar no processo de produção (Produzido em Massa) e por consequencia diminui seus custos operacionais e preço de venda
* Pressões de mercado:
- Stakeholders Internos (Funcionários) - Procurando criar mudanças afim de motivar e gera expectativas em cima de seus funcionários
- Stakeholders Externos (Clientes e Fornecedores)
Mesmo sendo totalmente benéfico para a organização qualquer mudança que venha a acontecer em seu meio causa uma grande barreira perante a seus funcionários por diversos fatores, dentre eles podemos destacar:
* Medo do Desconhecido - O funcionário sente medo de não se adaptar ao novo processo.
* Alterar padrões de execução - Quando o funcionário sempre executa a tarefa da mesma forma durante anos e não quer se adequar com a nova realidade.
* Segurança - O funcionário tem medo de perder o seu emprego e ser substituido por uma pessoa mas nova que esta mais apta com o novo processo
Aliás, conforme evidenciado em em várias pesquisas realizadas em ambiente organizacional, além do funcionário não aceitar a mudança, em muitos casos ele se manifesta contra ela, podendo sabotar o novo processo (executando a tarefa de forma errada ou alimentando-a de informação imprecisa só para causar falha no processo) projetar toda e qualquer problema que venha a acontecer na organização em cima desta mudança e evitando-o, deixando de utilizar este novo padrão e se deslocando para utilizar o antigo processo.
Portanto, podemos considerar que um dos maiores desafios para os administradores neste século XXI será a adiministração das mudanças organizacionais, já que a mudança organizacional é uma obrigação necessária para qualquer empresa conseguir sobreviver no mercado.

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Abrir empresa em casa requer atenção especial

Garantir uma recolocação é sempre uma tarefa delicada, seja o novo desempregado homem ou mulher. A situação é ainda pior entre as pessoas com idade considerada mais "avançada", a partir dos 40 ou 45 anos de idade, pois as chances de se conseguir um novo emprego com um bom salário se tornam ainda menores.Diante disso, muitas destas pessoas acabam optando por abrir o próprio negócio. Para ficarem mais próximas dos filhos e da administração do lar, e também buscando reduzir os custos de instalação de um novo negócio, a maneira mais simples encontrada por grande parte deste público é começar pela montagem do negócio em sua própria casa, montando o que ficou conhecido como "home offices".Disciplina é fundamentalPara quem deseja ingressar no segmento de serviços, é muito mais simples abrir um escritório na própria casa. Este é o caso, por exemplo, dos profissionais liberais. Para quem deseja entrar no segmento de varejo a situação é um pouco mais complicada, pois é preciso uma entrada exclusiva para o negócio, isto sem falar na maior burocracia envolvida para se abrir um negócio desta natureza.
Como quase tudo na vida, abrir uma empresa em casa tem os seus prós e contras. Disciplina é a palavra de ordem para quem optou por este tipo de empreendimento. A família também deve cooperar. Afinal, misturar o horário de trabalho com as saídas à padaria e acompanhamento ao trabalho de um eletricista, por exemplo, pode quebrar a concentração de qualquer um.É necessário ter um espaço físico definido dentro de casa, além de linhas de telefone e computadores próprios da empresa. Imagine atender um cliente com os cachorros latindo e crianças chorando ao fundo? Certamente não é esta a imagem de profissionalismo que você deseja passar.É importante manter alguns hábitos como acordar cedo, vestir-se como se fosse ao escritório, estabelecer horário de almoço etc. Aliás, o horário de atendimento ao cliente é um fator importante, e deve ser claramente estabelecido de forma que seja possível separar trabalho da vida pessoal.Afinal, você não quer que sua vida pessoal seja constantemente invadida por problemas de trabalho, assim como não pode deixar de lado o profissionalismo, só porque está trabalhando em casa.Prós e contrasAs maiores vantagens em abrir empresa em casa residem no fato de que será possível economizar significativamente com transporte, alimentação, aluguéis, telefone, infra-estrutura básica, encargos sociais, pagamento de empregados, impostos etc. Além disso, você estará livre do trânsito caótico das grandes cidades.
Não há dúvida de que a família também estará mais unida e você, com maior independência e iniciativa, estará investindo em qualidade de vida.Outras vantagens dizem respeito à maior liberdade profissional, facilidade em se abrir uma franquia, definição do próprio horário de trabalho e do próprio rendimento, auto-gerenciamento profissional e rendimentos superiores àquele que você receberia se estivesse trabalhando. Se a empresa não obtiver sucesso, é possível mudar o ramo de atividade da empresa. Do ponto de vista dos clientes, estes também se beneficiam do fato do custo dos serviços prestados serem mais baixos.Por outro lado, você deverá estar preparado para a perda da privacidade pessoal, uma carga mais intensa de trabalho e horários indefinidos. Os conhecimentos gerenciais atualizados também podem fazer falta, e o mercado formal pode de certa forma ter preconceito caso a empresa não seja registrada, isto sem falar na maior dificuldade de acesso a crédito.Outros fatores como a interferência de assuntos domésticos nos assuntos profissionais e a difícil sucessão, em caso de necessidade de transição, estão entre as desvantagens de se abrir um negócio em casa. Portanto, ao tomar esta importante decisão, coloque na balança todos estes itens e planeje-se da melhor forma para alcançar o sucesso do negócio. Lembre-se de que a palavra de ordem é disciplina e a organização deve ser feita da forma correta para garantir o sucesso do empreendimento!