sexta-feira, 29 de junho de 2007

Demanda por executivos está aquecida

De janeiro a maio deste ano, o volume de vagas para profissionais de média gerência, diretoria e presidência subiu em média 8% ao mês. "Trata-se de uma tendência que começou a ser verificada em dezembro do ano passado, mas que está se intensificando", informa Beth Barros, responsável pela gestão do Banco de Oportunidades, ferramenta que registra as principais demandas do mercado por executivos, mantida pela DBM - consultoria especializada em gestão do capital humano em momentos de transição.

Os dados do balanço revelam ainda o efeito dos segmentos da economia ligados a bens de consumo e a bens duráveis na demanda por executivos. De janeiro a maio de 2007, as áreas que mais buscaram executivos no País foram as de serviços, construção civil, química/ petroquímica e de produtos de consumo.


Também mostraram maior demanda por profissionais de média gerência e diretoria os segmentos de varejo, alimentos e bebidas, saúde e de energia. Os segmentos menos aquecidos no período, por outro lado, foram os de bens de capital, as instituições financeiras, além de empresas dos segmentos de metalurgia, siderurgia e mineração.

"A maior participação das classes B, C e D em alguns segmentos de consumo, o recuo dos juros e o efeito da expansão do crédito em alguns mercados têm criado necessidade de novos perfis de executivos nas operações de indústrias como a de construção civil, de serviços e de química e petroquímica", explica Marcelo Cardoso, presidente da DBM Brasil e América Latina. "Além disso, estes mesmos fatores colaboram para maior interesse das companhias em ampliar seus quadros de executivos. Daí, o aquecimento do mercado", completa.

Ainda no período de janeiro a maio deste ano, a DBM estima a abertura de 39,26% mais vagas para executivos de médio a alto escalão nas regiões metropolitanas de Rio e de São Paulo frente ao dado coletado em igual período de 2006.

Outro dado registrado pela pesquisa da DBM é a maior demanda por executivos e profissionais para as áreas comercial, de marketing, industrial e para atividades administrativo-financeiras (caso de CFOs, controllers e profissionais de Relação com Investidores).

"As empresas vem buscando mais profissionais com expertise nesses segmentos para fazer frente ao momento atual brasileiro, em que enfrentam novos desafios", diz Cardoso. "Impacta também o quadro o crescimento do volume de empresas de capital aberto, o que amplia a demanda poro executivos para a área administrativo-financeira", completa.

http://www2.uol.com.br/canalexecutivo/notas07/260620078.htm

quinta-feira, 28 de junho de 2007

Liderança Compartilhada

Quanto mais a liderança fica centralizada nas mãos de uma única pessoa, menos a equipe se compromete com o resultado

Quanto mais dependente das decisões de um líder, mais vulnerável um grupo se torna. Nas famílias em que os pais decidem tudo, os filhos se transformam em presas mais fáceis dos traficantes de drogas. Treinaram tanto a vida inteira para dizer sim aos pais que não sabem dizer não às drogas. Quanto mais uma garota aprender a baixar a cabeça para os pais, mais se submeterá a um casamento em que será humilhada.

Nas equipes de alta performance todas as pessoas se sentem responsáveis pelo êxito ou fracasso do projeto. Os membros da equipe têm consciência de que precisam fazer acontecer e de que o poder está dividido entre todos. Isso quer dizer que, quanto mais evoluído for o grupo, maior consciência seus participantes terão de sua importância, de sua capacidade e, portanto, de que a equipe reúne condições de atingir o objetivo proposto.

Não é preciso ninguém mandar para as coisas acontecerem. Não é preciso policiar porque as pessoas se esforçam para obter resultados, têm noção da importância de seu trabalho e não precisam ser cobradas para cumprir o que prometeram.

O desempenho de uma equipe de cirurgia retrata bem essa idéia. Durante o planejamento da operação, o cirurgião-chefe apresenta a estratégia do que vai ser feito. Se lhe escapar algum detalhe, um assistente poderá chamar sua atenção. Todos se sentem responsáveis pelo resultado e podem dar 110% de seu esforço. Certamente o paciente é quem mais lucra, mas o ganho é geral, pois todos crescem nesse trabalho.

Um dos espetáculos mais lindos é a ação de uma equipe de cirurgia bem integrada. Às vezes, uma intervenção pode demorar mais de doze horas. Todos sabem o que fazer não apenas quando as coisas vão bem, mas principalmente quando ocorre alguma emergência.

O inverso também é verdadeiro. Quanto mais a liderança fica centralizada nas mãos de uma única pessoa, menos a equipe se compromete com o resultado. O maior obstáculo à implantação de uma equipe de alta performance é o chefe que não abre mão do poder de controlar. No fundo, pensa que as regras valem para os outros, e não para ele. Faz tudo para se sentir diferente dos demais, mas não percebe que sua ação destrói o moral da equipe.

Regras e metas têm de valer para todos – A centralização do poder é incompatível com uma equipe de alta performance. Alguém que centraliza o poder não inspira os profissionais campeões. Muitas vezes, um diretor comenta comigo: “Mas eu sou o diretor, tenho de manter o respeito”. Isso é um lixo para a organização. Diretores têm de servir mais do que os outros porque sua maior função é ajudar os demais a crescer.

Há uma história sobre Alexandre, o Grande, de que gosto muito e tem tudo a ver com a consciência de quem é líder e conhece o valor da cooperação. Alexandre conduzia seu exército de volta para casa depois da grande vitória contra Porus, na Índia. A região que cruzavam naquele momento era árida e deserta, e os soldados sofriam terrivelmente com o calor, a fome e, mais que tudo, a sede. Os lábios rachavam e as gargantas ardiam devido à falta de água. Muitos estavam prestes a se deixar cair no chão e desistir.

Por volta do meio-dia, o exército encontrou um destacamento de viajantes gregos. Vinham montados em mulas e carregavam alguns recipientes com água. Um deles, vendo o rei quase sufocar de sede, encheu um elmo com água e o ofereceu a ele.

Alexandre pegou o elmo nas mãos e olhou em torno de si. Viu os rostos sofridos dos soldados, que ansiavam, tanto quanto ele, por algo refrescante. “Obrigado, mas pode ficar com a água”, disse ele, “pois não tem sentido matar minha sede sozinho, e você não tem o suficiente para todos.” Devolveu a água sem tomar uma gota. Os soldados, aclamando seu rei, puseram-se de pé e pediram que o líder continuasse a conduzi-los adiante.

Quando estou trabalhando para uma empresa em que algumas pessoas centralizam todo o poder e inibem a iniciativa dos outros, geralmente chamo o presidente, apresento a situação e mostro que, se a regra não valer para todos, o trabalho não vai funcionar. Não é gostoso trabalhar de faz-de-conta com adultos. Melhor parar no início.

Se todos se sentem responsáveis pela meta, pela estratégia e pelo sucesso, têm de estar comprometidos com todo o processo. Uma pessoa na posição de chefia que não tenha a sensibilidade de participar do processo inteiro enfraquece o moral da tropa e serve de desculpa para os fracassos.

Volto ao exemplo da família com essas características. Todos precisam participar de cada atividade. Se o pai vai para a cozinha ajudar a fazer o almoço, quando pedir ao filho que ajude a pôr a mesa, o menino saberá que isso não é um castigo, é simplesmente o trabalho de um time de alta performance. Até a criança de cinco ou seis anos precisa estar envolvida no projeto da família, seja para uma viagem, seja para comprar uma casa nova. Essa sensação de participar de um projeto é que gera na criança a noção de sua importância e de sua capacidade de realizar uma meta.

Experimente pedir a seu filho pequeno para ajudar a levar as compras do supermercado para dentro de casa. Você vai perceber seu orgulho de colaborar com os pais. Esse é o melhor início para a construção de uma sólida auto-estima.

Numa empresa que se propõe a implantar um projeto de qualidade total, todos os participantes precisam considerar cada etapa do processo como algo que depende de seu comprometimento para o sucesso final. Isso é ótimo, mas tem um preço: conquistar cada pessoa do grupo, convidando-a para a elaboração e a realização do projeto. Assim, todos se sentem responsáveis não só pela própria atuação, mas também pela participação do companheiro.

No Japão, algumas empresas têm um costume muito interessante. Quando um trabalhador é homenageado, pede para sua equipe se levantar e a convida a receber o troféu ou a medalha junto com ele. Assim, está demonstrando ter consciência de que, se não fosse sua equipe, não estaria sendo festejado.

Por outro lado, a equipe também assume a responsabilidade por eventuais falhas de algum elemento do grupo. Se o departamento de vendas chama o chefe às falas após um trimestre ruim, todos se levantam, e isso significa: “Sabemos que, se tivéssemos feito nosso trabalho de maneira mais produtiva, nosso companheiro não estaria recebendo essa crítica”.

São atitudes como essa que reforçam a integração do grupo. Tenha certeza de uma coisa: quando as pessoas estão integradas e conscientes de que a responsabilidade é de todos, a empresa se desenvolve e superam os próprios limites.

http://www.40graus.com/artigosrh/colunas_ver.asp?pagina=&idColuna=553&idColunista=47&titulo=

quarta-feira, 27 de junho de 2007

Administração do Tempo

O tempo é o recurso mais escasso e o mais valioso que existe. Agora já passou e não tem dinheiro no mundo que possa comprar este minuto de volta.

Aprender a administrar o tempo é uma das ações mais importantes que qualquer pessoa pode fazer para melhorar suas chances de sucesso nos negócios e na vida.


Há diversos livros e cursos no mercado e este artigo é apenas uma introdução que, longe de esgotar o assunto, vai te dar os principais recursos para atingir seus objetivos.


Planejamento do tempo

Como sempre, a importância do planejamento não pode ser descartada. Planejar o tempo significa saber o que se quer fazer e ordenar as ações para a realização da maior quantidade de atividades no menor prazo para se atingir seus objetivos.

Agenda diária

Para planejar bem o seu tempo, desenvolva o hábito de manter uma agenda diária, faça assim:

No começo do dia, escreva uma lista de tudo o que quer realizar. Faça desta sua primeira atividade, antes de qualquer coisa. Tá bom, depois do café da manhã e de escovar os dentes :-)


No final do dia, veja tudo o que conseguiu fazer e transfira para o dia seguinte o que não foi feito.


Prioridades

É importante saber dar prioridade às ações. Para mim, há alguns fatores que influenciam minhas prioridades:

Prazo –
a primeira coisa que levo em conta é a data de entrega de uma tarefa. Uso um truque que é programar cada coisa para dois dias antes da data final. Assim eu tenho tempo de rever as coisas antes da entrega.


Nem sempre dá pra fazer isto, porque surgem imprevistos e coisas de ultima hora e até aquelas coisas “pra ontem”. Nestes casos eu observo:


Resultados –
procuro dar prioridade àquelas atividades que trarão o maior resultado. A “Regra de Pareto” diz que 20% do que fazemos traz 80% dos resultados, enquanto os outros 80% de atividades produzem 20% de resultados.


Procuro identificar os 20% melhores e delegar o restante. Pense nisto: às vezes vale mais a pena contratar alguém para resolver o que não traz tanto benefício, mas que igualmente precisa ser feito. Ex: ir ao banco, ao correio, etc. Pode sair até mais barato.


Facilidade –
o terceiro fator de priorização de atividades é a facilidade (ou dificuldade) que determinada ação representa.


Eu tento realizar tudo o que é mais rápido e fácil antes, assim no final do dia terei realizado um monte de coisas.


O perigo é ir deixando coisas mais complexas para depois e acabar esquecendo, por isso que este é o terceiro fator e não o primeiro. Os prazos e os resultados têm um peso maior que a facilidade de execução.


Às vezes, quando percebo que alguma coisa vai ser complicada, vou fazendo um pouco a cada dia ou por outro lado, vou “quebrando” um problema difícil em problemas menores e mais fáceis de resolver. Cada pequena parte resolvida é uma parte do todo, assim, quase sem querer grandes obstáculos são ultrapassados.


Conjugando estes três ângulos você também pode estabelecer suas prioridades.


Lista Mestra

Uma lista mestra é a sua lista de afazeres. É a partir dela que você monta sua agenda diária.


Veja como se faz:


Pegue uma folha de papel pautada (ou abra uma planilha) e faça as seguintes colunas:
Atividade, Prazo, Resultado, Facilidade, Prioridade, Completado.

O significado de cada coluna:


Atividade – o que deve ser feito;

Prazo – a data de entrega. Se não há data fixa defina uma, mas não deixe cair muito longe;

Resultados – tente dar um nível de resultado esperado;

Facilidade – de um nível de facilidade. Pode ser: fácil, médio, difícil ou 1,2,3,4,5. Enfim, você é que sabe;

Prioridade – com base nas outras colunas você pode definir a prioridade de cada ação;

Completado – nesta coluna você coloca uma marca em cada atividade concluída. Ao terminar uma ação você também pode riscar a linha, se preferir. Quando uma nova atividade surgir, você deve colocar ela na lista mestra e (tentar) completar as outras colunas.

Lembre-se. No começo do dia você examina sua agenda e atualiza sua listra mestra. No final do dia, repete a ação e planeja o dia seguinte.

Juntando Tudo
Monte sua lista mestra e use-a para manejar a agenda diária. Tente por alguns dias e se você fizer tudo direitinho, vai acabar sendo conquistado por esta forma de trabalhar. Em pouco tempo, verá como fica fácil trabalhar assim e como você vai ficar orgulhoso com os resultados que vai alcançar.

Porque vai estar se colocando desafios e ultrapassando cada um deles, controlando seu tempo e sua vida.

Comece hoje mesmo a planejar seu tempo e realize mais e melhor.

http://www.igpromo.com.br/artigos7.asp

terça-feira, 26 de junho de 2007

Ferramentas básicas para o sucesso empresarial

A vida na empresa: o administrador, as pessoas e a própria organização devem ter a vocação para as atividades que desenvolvem. O objetivo final é o desenvolvimento de todos.

Por José Luiz Amâncio

Do ponto de vista do administrador, as ferramentas básicas para o sucesso empresarial não são técnicas. Na minha opinião, o gestor deve inicialmente buscar na caixa da simplicidade as seguintes ferramentas:

Bom senso. Geralmente funciona muito bem e há milhares de anos sobrevive aos modismos e teorias de administração.

Estratégia. Como já disse o poeta, “Não há bons ventos para quem não sabe para onde quer ir!”. Estratégia clara e bem elaborada deve ser utilizada e comunicada para todos os elementos da organização, de modo a fornecer um dos direcionadores principais para as atividades da empresa. A gestão estratégica é uma boa ferramenta, pois fornece à empresa o controle sobre a estratégia e possibilita efetuar correções de curso quando necessário.

Liderança. É exercida pelo exemplo. Mais do que falar que sabe, mais do que ter MBA ou muitos anos de experiência, as pessoas realmente devem demonstrar o caminho a ser seguido pelos atos diários, com ética, disciplina, determinação e responsabilidade. Assim se cria uma liderança legítima e duradoura.

Ética e responsabilidade. Uma dupla que sempre vem a calhar no mundo empresarial. Pode agregar valor para os indivíduos e organizações de maneira efetiva e criar um círculo virtuoso capaz de alavancar o crescimento da empresa em diversos níveis (econômico, organizacional, imagem, marca).

Comunicação eficaz. Como a empresa é composta de diversas pessoas, a comunicação é essencial para que todos estejam sempre alinhados com os objetivos corporativos. É importante também que a empresa tenha sempre o feedback dos colaboradores para corrigir eventuais desvios de curso.

Trabalho em equipe. Com uma liderança pelo exemplo nos moldes da ética e responsabilidade, o trabalho em equipe geralmente tem um ambiente propício para se desenvolver de maneira efetiva.

Mais importante do que um bom roteiro (planejamento), é necessário ter um bom elenco. Através da seleção e desenvolvimento de pessoal a empresa busca as pessoas corretas para compor um grande time, onde diversas equipes devem se mobilizar em prol do sucesso coletivo e do sucesso individual, ambos duradouros.

Gestão pelo caixa. Se não gerar caixa, não gastar. Planeje os gastos e receitas de forma a manter a empresa em linha com suas reais possibilidades.

Informações e conhecimento empresarial. Recursos de informática e O&M (organização e métodos) devem ser usados de maneira efetiva, visando a simplicidade e usabilidade. Relatórios simples, apenas com as informações necessárias, auto–explicativos. Sistemas de informática devem se complementar de maneira harmoniosa. Tendo a informação simples e essencial à disposição, as pessoas podem então transformar informações em conhecimento empresarial, que poderá alavancar a gestão estratégica da empresa de maneira efetiva.

Melhoria contínua. Tendo em vista que algo sempre pode ser melhorado, o desafio é transformar a melhoria contínua numa prática comum, desenvolvendo em todos os colaboradores o hábito de inovar sem no entanto criar uma obsessão corporativa.

Por último, tão importante quanto tudo o que dissemos acima, é fazer o que se gosta e gostar do que se faz. O administrador, as pessoas e a empresa devem ter a vocação para as atividades que desenvolvem; sem isso o que seria uma simples rotina de trabalho e crescimento pessoal e profissional pode ser tornar um exercício de tortura e dificuldades constantes.

Não há uma receita ou um modelo definitivo a ser adotado. Existem, é claro, outras ferramentas e conceitos. Mesmo os conceitos acima podem ser alocados de maneiras diferentes em diferentes organizações conforme o bom senso e a necessidade.

O objetivo final de todo administrador deve ser o desenvolvimento da organização e dos indivíduos, de maneira ética e duradoura. Ele deve agregar valor para os indivíduos, a organização, o segmento em que atua e para o país, criando um circulo virtuoso, criando empregos e contribuindo para a melhoria do ecossistema global do qual fazemos parte.

Espero poder ter contribuído com minha visão sobre as ferramentas essências ao administrador. Boa sorte e sucesso.


segunda-feira, 25 de junho de 2007

Gestão Competitiva

A pesquisa A Constituição do Modelo Competitivo de Gestão de Pessoas no Brasil, realizada por André Fischer, revelou que a competitividade mudou radicalmente a gestão de pessoas nas empresas brasileiras e que as novas políticas de RH estão focadas no desenvolvimento e nos resultados do negócio. O RH conta com um número menor de funcionários, o trabalho está mais distribuído nos clientes internos e se adota um conceito de consultoria interna.

Na visão dos entrevistados, as empresas deveriam adotar políticas de RH coerentes com as suas estratégias de negócio, além de investir mais em programas de autodesenvolvimento e integrar programas de gestão de pessoas a programas de qualidade, produtividade e alternativas de gestão de produção. Segundo Fischer, "durante algum tempo houve uma tendência a se considerar o novo como bom. Entretanto, hoje, começamos a notar um resgate da identidade organizacional e de valores como solidariedade, cooperação e lealdade".


Leia na íntegra
http://www.gestaoerh.com.br/site/visitante/artigos/gead_007.php

domingo, 24 de junho de 2007

Cuidados ao escolher um estágio


Mão-de-obra barata. É assim que muitas empresas enxergam seus estagiários. Mas algumas precauções podem evitar problemas. A consultora Geovana Magalhães dá algumas sugestões: "fale com pelo menos dois estagiários da empresa na qual você pretende trabalhar para pedir referência de como está sendo o estágio; tire informações na própria faculdade se há reclamações/históricos anteriores sobre a empresa; converse com colegas para ver se alguém tem informações; leia atentamente tudo o que estiver escrito no site da empresa; e o mais importante: questione detalhadamente o contratante sobre como ocorrerá o estágio e suas formas de avaliação. Se possível, peça esse detalhamento por escrito".

Ao iniciarem um estágio, acredita Geovana, os jovens se deparam com algumas dificuldades, como a falta de atividade correspondente à sua área de atuação, falta de feedback, ser supervisionado por pessoas com baixa qualificação, entre outras. "O mais importante é que o estagiário reconheça a possibilidade de aprendizado em cada lugar por onde passa e consiga ele mesmo buscar seu desenvolvimento. A responsabilidade pela carreira do estagiário é dele mesmo, no final das contas. Conheci casos de estagiários que em um ambiente bastante adverso conseguiram tirar proveito da situação para aprender com esta adversidade e se destacar como solução de diversos problemas. A flexibilidade e a visão de oportunidade também contam". E Daniela complementa: "conhecer seus direitos como estagiário também é uma informação importante e que está bem distante da realidade de muitos deles. As instituições de ensino deveriam se preocupar mais em formar profissionais, mostrando como funciona o mercado, o que as empresas exigem e o que ele como estagiário poderá buscar".

Andre de Oliveira
http://www.cbtm.org.br/indexframe.html

sábado, 23 de junho de 2007

A equipe é o maior patrimônio

A americana SouthWest Airlines é, atualmente, a maior empresa aérea dos Estados Unidos com mais de 3 mil vôos diários e também uma das principais empregadoras do país -- tem mais de 32 mil colaboradores. É um case na gestão de pessoas por cuidar, na prática, como poucas, do slogan "As pessoas são nosso maior patrimônio" (leia-se clientes e funcionários). Um livro recém-lançado pela editora Sextante traz a versão de uma funcionária da empresa sobre como o pessoal é recrutado e "conquistado" lá dentro -- e como a cultura de satisfazer o cliente é levada ao pé da letra. Que bom seria se o exemplo da SouthWest em relação à valorização das pessoas sensibilizasse nossos dirigentes e desse uma "luz" para a solução do apagão aéreo, não é mesmo?

São nove as lições de lealdade da SouthWest, confira:

1) Contrate com base na filosofia de vida e forneça treinamento para a função

2) Faça com que todos absorvam a cultura da empresa imediatamente

3) Mantenha os colaboradores em constante aprendizado

4) É dando que se recebe (os funcionários retribuem o bem que lhes fazem)

5) Desperte a criança que toda pessoa tem dentro de si

6) Realize mais com menos

7) Ame-os nos momentos difíceis

8) Faça o que você considera certo

9) Fortaleça a família corporativa


Texto publicado na Você S/A - Blog da Juliana em 11/04/2007

sexta-feira, 22 de junho de 2007

Marketing Pessoal

Mostre aquilo que os outros querem ver e não o que você quer que eles vejam

Para o consultor Mário Persona, investir em marketing pessoal não é uma tarefa tão difícil. Afinal, como ele mesmo diz, a primeira ação de qualquer um ao nascer - o choro - é marketing puro

A maioria das pessoas tem dificuldade para falar de sua capacidade profissional. Para elas, estar em evidência não é uma prática saudável, muito menos profissional. Vivem feito ostras, achando que cabem aos outros o esforço de encontrar as pérolas que existem no interior de suas cascas. Mal elas sabem que, diante do mundo extremamente competitivo, esse tipo de comportamento não tem mais lugar. Ou elas assumem a postura de que para sobreviver profissionalmente precisam fazer com que todos saibam quem elas são, ou, então acabarão vendo suas carreiras irem por água abaixo. Essa é a tônica da conversa que o consultor Mário Persona, especialista em comunicação e marketing, utiliza em suas apresentações sobre o poder do marketing pessoal e de relacionamento.

Segundo ele, de nada adianta uma pessoa ter um bom currículo e um conhecimento acima da média se não souber como vendê-los.

Para vencer essa barreira, é preciso investir em marketing pessoal, uma tarefa que, de acordo com Persona, não é tão difícil assim. Afinal, como ele mesmo diz, a primeira ação de qualquer um ao nascer - o choro - é marketing puro. "Além de deixar claro que tem gente nova no pedaço, o choro é uma forma de chamar a atenção", justifica. E é nisso que se fundamenta o marketing pessoal: criar mecanismos que façam com que as pessoas despertem a atenção para aquilo que elas têm de melhor para ser mostrado.

Para que isso dê certo, é fundamental uma boa rede de relacionamento. A história do pedreiro que foi indicado pelo encanador, que foi indicado pelo eletricista, que foi.... nunca teve tanto valor. Diante da eliminação das distâncias e barreiras proporcionadas pelo mundo moderno, indicar e ser indicado passou a ser uma realidade.

Mas lembre-se. O bom relacionamento não garante resultados positivos se o profissional deixar de lado ingredientes como criatividade, versatilidade, atualização constante e, principalmente, competência. Mesmo porque com a crescente valorização do conhecimento por parte do mercado de trabalho, esse é o conjunto que faz a diferença.

Boas Vindas

Olá, Pessoal...

Eu me chamo Aline Santos, sou estudante de Administração.

Sempre gostei muito de escrever e vi nesse espaço uma oportunidade de nós, estudantes de Administração ou de outros cursos, podermos trocar idéias, cometários, artigos e tudo o mais que possamos imaginar.

Estou muito feliz por ter a oportunidade de iniciar esse projeto que espero que cresça, se desenvolva e possa ajudar a todos os que buscam o conhecimento.

Beijos a todos!
Aline Santos